quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A tua luz nascerá nas trevas


"Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.

O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e com um manancial cujas águas jamais faltam."

Isaías 58. 10-11
Hoje eu oscilo entre aquela que abre sua alma ao faminto e aflito e aquela que ficou, repentinamente, faminta e aflita.
Mas uma coisa é certa, minha luz nascerá nas trevas e a minha escuridão será como o meio-dia, porque o Senhor está me guiando continuamente.
Talita

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Primeiro fruto: O AMOR


"O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei."

Romanos 13. 10


No tempo da lei mosaica as pessoas, num estágio primeiro de entendimento, tiveram que aprender a não matar para não ser punidas.


Jesus, ao contrário, ensinou o amor. Nutridos e suportados pelo amor de Deus, escolhemos não matar porque amamos, porque reconhecemos no próximo alguém que amamos tanto quanto a nós mesmos. Não quer dizer, como explica o Jampolzki, que tenhamos que ir abrindo as prisões e soltando os bandidos. Mas quer dizer que não desejamos o mal pra eles, não precisamos desejar "que eles se danem".


Talita

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Frutos do Espírito



"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Contra essas coisas não há lei."

Gálatas 5. 22

Não há lei municipal que obrigue uma cerejeira a dar cerejas. Como também não há fruto que precise fazer esforço para brotar. Brota espontaneamente quando encontra as condições necessárias para a sua geração: terra adubada, regada, luz e calor adequados, poda e limpeza, combate às pragas.
Assim é a pessoa que se relaciona bem com Deus e se nutre em seu Espírito. Produz espontaneamente frutos de amor e outras virtudes ligadas a ele.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Por que choras?


"Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando."


"Maria, por que choras?"

João 20. 11 e 13


Vivemos a lamentar nossa sorte - a saúde, a falta de atenção de um filho, o dinheiro curto, a incompreensão do(a) companheiro(a), dificuldades no trabalho, a jornada dupla da mulher, os pais que não entendem esta geração...


"Choramos", e muito. Será que realmente sabemos por que estamos chorando, ou simplesmente nos lamentamos por hábito?


Assim como Maria Madalena se viu frente a frente com Jesus e não o reconheceu, nós nos deparamos com bênçãos, diáriamente - a presença do Senhor nas nossas vidas - mas continuamos a nos lamentar, porque temos a atenção voltada para a nossa falta.


O hábito de lamentar para conseguir atenção, consolo e amparo não deixa que reconheçamos a presença amorosa do Senhor nos chamando pelo nome, trazendo abundância de vida.


"Maria, por que choras?"


Talita

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ainda que a figueira não floresça


Fizemos um jardim diversificado para assegurar que, a qualquer época do ano, pudéssemos ver flores em árvores ou arbustos.

Mas, apesar disso, no inverno o espaço, como um todo, fica com a beleza comprometida pela secura do gramado e a escassez de folhas na maioria das árvores.

É uma lição de paciência e esperança. Gosto de passear pelo terreno e trazer Habacuque à memória:


“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide;
o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento...
todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.”

Habacuque 17-18

Hoje eu me alegro de olhar a figueira vazia, porque sei que, tão certo quanto o sol se põe e no dia seguinte volta a aparecer, tão certo quanto a lua passa por todas as suas fases num período de 4 semanas, ao inverno suceder-se-á a primavera, que encherá o jardim de folhas novas, flores e frutos.

É a maravilhosa provisão divina, com seu ciclo de descanso, carência, exuberância e vida!

Talita

Entra em acordo, enquanto é tempo


"Entra em acordo, sem demora, com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho..."

Mateus 5. 25


Hoje há tempo para entrar em acordo. Hoje estamos aqui - meu adversário e eu - caminhando na mesma estrada.


Amanhã pode acontecer de um dos dois ir embora e não haver mais possibilidade de perdoar ou ser perdoado.